Apontamento do segundo dia do II Encontro Nacional de Weblogues

Este segundo e último dia do encontro começou com a reunião dos grupos de trabalho. Os inscritos encontravam-se divididos em diferentes áreas (política, jornalismo, ensino, imagem e cultura) e o objectivo dos grupos de trabalho era reunir várias pessoas em torno de um tema, partilhar experiências, discutir questões e levantar novas pistas de estudo e de exploração nos blogues nas diversas áreas.

Às 11 horas teve lugar a exposição do professor Manuel Pinto, na minha opinião, o momento mais interessante deste encontro. Manuel Pinto fez uma breve apresentação sobre os resultados do inquérito realizado no momento da inscrição de cada participante e comparou os dados de 2005 com os de 2003, por ocasião do I Encontro Nacional de Weblogues. Estas são algumas das conclusões desta comparação:
- a discrepância entre o número de bloggers masculinos e femininos diminuiu;
- em 2005 o número de bloggers com formação superior é significativo;
- em 2003 a grande maioria dos inquiridos considerava que os blogues eram uma alternativa aos media tradicionais. Em 2005 a grande maioria dos inquiridos considera que estes são um complemento dos media tradicionais.

Ainda durante a manhã, assistimos à intervenção de Leonel Vicente que falou sobre os weblogues desde o seu surgimento e desenvolvimento, referindo alguns dos mais importantes blogues criados em Portugal. Esta intervenção foi o reflexo de um trabalho exaustivo e notável realizado pelo orador!

Na parte da tarde cada grupo de trabalho teve a oportunidade de fazer uma exposição sobre as questões e problemáticas abordadas.
Para terminar, e porque este post já está demasiado extenso, este Segundo Encontro Nacional de Weblogues teve um papel muito importante na medida em que permitiu o debate e a partilha de ideias sobre os blogues, o seu desenvolvimento, os seus aspectos positivos e negativos, as suas potencialidades e as suas limitações. Em suma, dois anos após o primeiro encontro existia já a necessidade de fazer o ponto da situação, o "estado da arte". Aguardamos agora o próximo encontro, talvez no próximo ano, talvez no Porto...