Curso de Ciências da Comunicação
Este é um blog bastante interessante sobre a actualidade política nacional.
25 momentos na história da blogosfera.
Depois de ler alguns dos textos que estão na secção "Estudos" deste blogue, considero que Canavilhas ("Webjornalismo - Considerações gerais sobre o jornalismo na web") foca a atenção numa distinção que me parece muito pertinente. Estou a falar da distinção entre jornalismo online e webjornalismo. Acho que é uma distinção de conceitos que faz todo o sentido e que pode fazer toda a diferença quando falamos de jornalismo neste novo medium que é a Internet.
O mundo gira em torno da informação. Esta chega-nos de todas as direcções e sob todas as formas. Hoje em dia a informação não é tratada de uma forma tão linear como era no passado. A informação chega-nos de tantos sentidos, e abalroa-nos de uma forma tão violenta no quotidiano, que não temos outra hipótese senão assimila-la. Mas o nosso receio de estar a ser programados por quem nos envia a informação, obriga-nos a estar atentos e criar mecanismos para filtrar o que nos é nocivo, ou, o que nos pode verdadeiramente ajudar a viver neste mundo de informação tecnológica.
A Internet tem trazido algumas novidades ao meio jornalístico, o qual tem sofrido algumas metamorfoses para se adaptar a uma sociedade ávida de informação e de imediatismo.
As pessoas apreciam a proximidade entre elas e os meios que lhes facultam essa informação, e para os órgãos de comunicação a interactividade pode ser uma arma favorável.
Elisabete Barbosa identifica dois tipos de estudiosos: aqueles para quem o jornalismo se manterá nos mesmos parâmetros, utilizando apenas um meio diferente; e aqueles para quem o jornalismo vê o seu fim com a massificação da Internet. No entanto, é da opinião que o resultado será um balanço entre as duas hipóteses.
As preocupações a nível da realização do texto são outras, a própria pesquisa acerca do tema da notícia é feita online, e a extensão do texto deve considerar o cansativo que é ler no computador, sendo assim úteis os links para a informação secundária. A noção da diferença entre o online e o impresso o online é crucial para que este último tenha credibilidade e validade. Depois existe ainda a possibilidade da junção desse texto com vídeo e imagem, complementando o conteúdo do texto e dando-lhe essas duas características tão importantes em comunicação: credibilidade e validade.
A preocupação com a interactividade levou à criação de fóruns e outras formas de criar uma maior proximidade entre o leitor das notícias e o seu relator. Poder enviar um e-mail ao jornalista e receber na sua caixa do correio uma “newsletter” com as notícias do momento dão ao leitor uma ideia de conforto e comodidade. E existe ainda a possibilidade de ser o leitor a sugerir ao jornalista possíveis temas de reportagem, possibilitando assim o sentimento de pertença a um meio onde o leitor era antes apenas um sujeito passivo. Depois pode comentar as notícias.
No entanto há que distinguir interactividade e reacção do público. A interactividade implica que exista uma troca de mensagens durante algum tempo. O simples facto de as ferramentas estarem ao dispor de leitor não implica em si que exista interactividade, é preciso que se faça uso das mesmas. Embora este recurso não esteja ainda numa fase muito adiantada da exploração das possibilidades que pode trazer, os jornais online vão tentando cada vez mais cativar o seu público e fidelizá-lo.
Ana Sobral
Os blogues podem ser utilizados como um instrumento para melhorar a comunicação, a troca de experiências, de conhecimentos, etc. nas nossas escolas. O facto de serem “à borla” e ser apenas necessário uma ligação à ‘net pode contribuir ainda mais para a sua utilização no ensino. A sua utilização é bastante abrangente e pode servir como jornal escolar (não tem qualquer gasto), pode contribuir para melhorar o exercício da escrita dos alunos, podem servir para divulgar a escola ou até mesmo as tradições das escolas mais isoladas, pode também ajudar a melhorar a comunicação entre os elementos de uma turma.