Grupo de Edição Electrónica

30 novembro 2005

Curso de Ciências da Comunicação

O director de curso mandou o seguinte e-mail:
"Olá
Como sabem este ano vamos comemorar os 10 anos do curso e para que isso sejaalgo que vos envolva solicitamos o envio de sugestões para fcar@ualg.pt [mailto:fcar@ualg.pt] até ao dia 31 de Dezembro de 2005.
Saudações académicas
fernando carrapiço(director do curso) "

Blogues...

Tenho vindo a reparar que os blogues pessoais andam muito esquecidos... então pessoal... onde é que está essa vontade de comunicar???

29 novembro 2005

Estudo sobre sites da mcdonalds

Na aula passada referi um estudo muito interessante realizado por Elizabeth Würtz. A autora analisa vários sites da mcdonalds em diferentes países tendo como ponto de partida a teoria de Edward Hall sobre High-context culture (culturas em que elementos comunicativos tais como a linguagem corporal e os silêncios são fundamentais para transmitir uma mensagem, sendo necessária uma contextualização para a compreensão do significado) e Low-context culture (culturas em que o texto e o discurso são explícitos, daí não ser necessária uma contextualização rica para a compreensão do significado). O estudo parte da hipótese de que os indivíduos das High-context cultures terão mais tendência a adoptar os efeitos visuais disponibilizados pela Internet para transmitir as suas mensagens de forma mais eficaz do que os indivíduos das Low-context cultures. Visto que a componente visual assume um papel tão importante, os métodos visuais utilizados nos websites variam bastante consoante as formas de comunicação de cada cultura.
Este estudo é muito interessante, especialmente para todos aqueles que estão a construir web sites porque demonstra como é fundamental ter em consideração não só o assunto e a finalidade do site, mas especialmente o público-alvo.
Podem espreitar o site português da mcdonalds e tentar analisá-lo!

28 novembro 2005

"A televisão que queremos"

Terminou ontem o congresso organizado pelo grupo comunicar em Huelva "A televisão que queremos". Entre várias questões discutidas foi também abordada a questão dos blogues enquanto espaço de continuidade da televisão.
Como discutimos várias vezes na nossa aula e aqui no blogue, os blogues são uma ferramenta de comunicação com imensas potencialidades ainda por explorar. Em Portugal existem já alguns programas televisivos que utilizam esta ferramenta como uma forma de estar mais próximos dos telespectadores. O site da Sic radical , por exemplo, disponibiliza vários blogues sobre programas especificos, por exemplo o cine xl, curto circuito, entre outros. Desta forma, os telespectadores podem participar nos programas, quer através de sugestões de temas que gostariam de ver tratados nos programas, quer dando as suas opiniões e reflectindo sobre temas abordados. Conhecem estes blogues? Já participaram? Consideram importante que os canais televisivos utilizem os blogues? Há outras áreas em que os blogues poderiam ter uma utilização interessante/importante?

26 novembro 2005

o descontentamento...

Existe um descontentamento generalizado por parte dos alunos desta turma relativamente ao curso. Compreendo que estão no último ano e que as vossas expectativas possam não se ter realizado e entendo que este blogue deve ser um espaço dotado de liberdade de expressão. Por isso são livres de escrever aqui o que entenderem. Gostaria, no entanto, que também levantassem e debatessem aqui questões relacionadas com o conteúdo da disciplina, afinal esse foi o primeiro e principal objectivo da criação deste blogue. Adiante.

Compreendo o vosso descontentamento e posso-vos dizer que o último ano de uma licenciatura é sempre um ano em que se faz um balanço do curso, das disciplinas, das matérias e dos professores e em que se pensa em perspectivas para o futuro. Geralmente só conseguimos imaginar um vazio à frente. No entanto, o que aprenderam será certamente útil. Quer algumas disciplinas, consoante as áreas que cada um vai seguir, quer o facto de terem passado por um curso superior e terem outra cultura e conhecimentos (que por muito insignificantes que vos pareçam, muitas outras pessoas não têm) e para terem um espírito crítico, que me parece que têm.

É claro que no meio de tudo isto há pelo menos 3 perspectivas: a do curso, a vossa e a dos professores e cada uma destas partes faz um esforço para melhorar, imagino que vocês também o façam. Todos devemos também fazer um balanço de nós próprios, do que aproveitamos, do que aprendemos, do nosso empenho, etc. E para cada um de nós há elementos a melhorar. Não podemos partir do princípio que o que está mal é sempre o outro. Tem de ser um esforço conjunto, na minha opinião.

Peço-vos um exercício simples, que não vai alterar o que pensam e/ou sentem mas que talvez vos dê uma ideia do panorama geral. Vão aos sites de 2 ou 3 universidades e consultem os planos curriculares e os programas das disciplinas dos cursos de CC. Existem disciplinas muito interessantes e prometedoras como por exemplo cibercultura, media interactivos, ciberespaço… mas os programas são completamente teóricos! Obviamente considero essa teoria importante, quando acompanhada de uma componente prática muito forte. O mal dos outros não significa o nosso bem, mas talvez ajude a perceber que não estamos no fundo do poço, não está tudo mal aqui e que há muitas pessoas a esforçarem-se para que este curso seja significativo para vocês.

24 novembro 2005

Trabalho em Frontpage

O trabalho de criação de um web site deverá ser entregue no dia 12 de Janeiro. Na próxima aula deverão entregar uma página com os seguintes elementos sobre o site:
- o nome;
- o tema/assunto;
- objectivo;
- o público-alvo;
- a estrutura.
O site deverá conter entre 5 a 10 páginas + 5 a 10 sub-páginas.

Orgia Política

Este é um blog bastante interessante sobre a actualidade política nacional.

Convidaram-me para escrever um texto na passada semana e acedi ao convite.

Aqui está o link para que possam ler e deixar o vosso comentário.

23 novembro 2005

Um olhar retrospectivo da blogosfera portuguesa

25 momentos na história da blogosfera.

Achei muito interessante, porque conta-nos a evolução da História do blogue. se clicarem em todos as imagens aparecervos-á um pouco da história dos blogues. Achei esta parte muito interessante: "O blog é o melhor e mais recente exemplo da imprevisibilidade da criatividade humana e da reinvenção permanente do hiperespaço."

Isália

Pagemaker

Este programa foi um desafio para mim, realmente não percebia nada e foi preciso algum esforço da minha parte para conseguir trabalhar com ele. No entanto, acho que precisava de mais algum tempo para conseguir fazer um trabalho como deve ser! :(
Agora como vamos para um programa que conheço melhor, pode ser que me entusiasme e consiga fazer um bom trabalho.

22 novembro 2005

"Por um debate da televisão de qualidade no espaço público"

Quem comprar o jornal "Público" de hoje vai encontrar um artigo sobre televisão de qualidade: "Por um debate da televisão de qualidade no espaço público", fruto do trabalho de alguns investigadores do Ciccom - Centro de Investigação em Ciências da Comunicação da ESE - Universidade do Algarve. Podem ler algumas linhas aqui.
Relembro que podem ir ao Ciccom, situado no gabinete 98 - 1º andar da ESE, e procurar alguma informação sobre os projectos desenvolvidos, se tiverem interesse!

21 novembro 2005

Entrega de trabalho

Gostaria de vos relembrar que na próxima 5ª feira, dia 24, é o último dia para a entrega do trabalho em Pagemaker, visto que começaremos uma matéria nova, o Frontpage.
Bom trabalho.

19 novembro 2005

Novo Meio, Novas Linguagens

Depois de ler alguns dos textos que estão na secção "Estudos" deste blogue, considero que Canavilhas ("Webjornalismo - Considerações gerais sobre o jornalismo na web") foca a atenção numa distinção que me parece muito pertinente. Estou a falar da distinção entre jornalismo online e webjornalismo. Acho que é uma distinção de conceitos que faz todo o sentido e que pode fazer toda a diferença quando falamos de jornalismo neste novo medium que é a Internet.

Em suma, diz este autor que o jornalismo online não é mais do que uma transposição do jornalismo tradicional (o dos jornais, das rádios e das televisões) para um novo meio. Ou seja, um jornal, uma rádio ou uma televisão que criam um site que funcionará como um suporte adicional ou alternativo para os conteúdos veiculados no suporte tradicional.

O webjornalismo, por outro lado, será o verdadeiro paradigma do jornalismo do novo meio, pois será capaz de proporcionar a convergência entre texto, som e imagem em movimento. Dito de outra forma, será capaz de potenciar a articulação entre as várias linguagens próprias do novo meio. É fácil reduzi-las a três: a linguagem multimedia, a linguagem hipertextual e a linguagem interactiva.

Penso que actualmente estamos a meio caminho entre os dois conceitos. Incialmente, os media tradicionais (jornais, rádios, televisões) viram a Internet como uma oportunidade de ouro para divulgar os seus conteúdos. Mas não dominavam ainda muito bem as novas linguagens. Daí, que consultar um jornal na Internet era pouco mais do que ler o mesmo jornal, mas num ecrã de computador. Com o passar do tempo e com o aumento das exigências por parte de um público também ele novo, houve necessidade de adaptação, como se pode comprovar no estudo de Elisabete Barbosa ("Interactividade: A grande promessa do Jornalismo Online"). Percebe-se que os sites dos jornais analizados ("Expresso", "Público", "El País" e Washington Post") são produtos completamente distintos da versão em papel.

As potencialidades do novo meio estão aí e são bastantes, o grande desafio é saber utilizá-las eficientemente. Não se pode escrever do mesmo modo, por exemplo, como se faz para um jornal tradicional, pois o utilizador tem mais liberdade e é mais impaciente. Daí a necessidade de substituir as regras da "pirâmide invertida" pela "escrita em blocos".

De qualquer forma, é impensável que o suporte de papel venha a desaparecer. Penso que isso só iria contribuir para o escalar da infoexclusão. Não nos podemos esquecer que há pessoas que não podem pagar uma ligação à Internet, nem o seu acesso está facilitado à generalidade da população.(Apesar de se falar tanto em choque tecnológico.)

18 novembro 2005

Utilização das salas de informática

No seguimento das questões colocadas ontem na aula sobre a utilização das salas de informática da escola, posso-vos informar de que existem salas reservadas para os diferentes cursos. Assim, a sala destinada aos alunos do curso de Ciências da Comunicação é a 102, no 1º andar. Basta que se dirijam à recepção da escola e peçam a chave da sala 102, deixando o vosso cartão de aluno. E claro, terão de ver em que horário a sala está disponível.
Bom trabalho!

11 novembro 2005

Próxima 4ª feira dia 16 de Novembro

Está confirmada a presença do dr. Helder Rodrigues no próximo dia 16, quarta-feira, na sala 37 pelas 18 horas para nos ensinar um pouco de photoshop!
Espero que apareçam, vai ser útil para todos e interessante.

até 4ª

10 novembro 2005

O Mundo como uma Base de Dados

O mundo gira em torno da informação. Esta chega-nos de todas as direcções e sob todas as formas. Hoje em dia a informação não é tratada de uma forma tão linear como era no passado. A informação chega-nos de tantos sentidos, e abalroa-nos de uma forma tão violenta no quotidiano, que não temos outra hipótese senão assimila-la. Mas o nosso receio de estar a ser programados por quem nos envia a informação, obriga-nos a estar atentos e criar mecanismos para filtrar o que nos é nocivo, ou, o que nos pode verdadeiramente ajudar a viver neste mundo de informação tecnológica.
Este planeta está a tornar-se numa enorme base de dados, na medida que, tudo o que acontece é transformado em informação pronta a ser divulgada para os demais. Não posso deixar de referir a internet como um grande meio de imediatismo informativo. Se algo acontece, seja a que horas for, está lá para nos informar, dezenas de páginas ou blogs. Enquanto que isto possa trazer uma certa confusão em relação a qual das notícias tem a credibilidade suficiente para podermos assimilar sem nenhum risco (visto que na internet a hierarquização estende-se num nível plano!), a liberdade de expressão é um ponto que aqui é fundamental. Apesar de se estar a implementar uma enorme massificação de meios, com este tipo de liberdade, o indivíduo tem um poder de escolha infinito nesta era digital.

Tiago Griff

09 novembro 2005

Interactividade: A grande promessa do jornalismo online

A Internet tem trazido algumas novidades ao meio jornalístico, o qual tem sofrido algumas metamorfoses para se adaptar a uma sociedade ávida de informação e de imediatismo.

As pessoas apreciam a proximidade entre elas e os meios que lhes facultam essa informação, e para os órgãos de comunicação a interactividade pode ser uma arma favorável.

Elisabete Barbosa identifica dois tipos de estudiosos: aqueles para quem o jornalismo se manterá nos mesmos parâmetros, utilizando apenas um meio diferente; e aqueles para quem o jornalismo vê o seu fim com a massificação da Internet. No entanto, é da opinião que o resultado será um balanço entre as duas hipóteses.

As preocupações a nível da realização do texto são outras, a própria pesquisa acerca do tema da notícia é feita online, e a extensão do texto deve considerar o cansativo que é ler no computador, sendo assim úteis os links para a informação secundária. A noção da diferença entre o online e o impresso o online é crucial para que este último tenha credibilidade e validade. Depois existe ainda a possibilidade da junção desse texto com vídeo e imagem, complementando o conteúdo do texto e dando-lhe essas duas características tão importantes em comunicação: credibilidade e validade.

A preocupação com a interactividade levou à criação de fóruns e outras formas de criar uma maior proximidade entre o leitor das notícias e o seu relator. Poder enviar um e-mail ao jornalista e receber na sua caixa do correio uma “newsletter” com as notícias do momento dão ao leitor uma ideia de conforto e comodidade. E existe ainda a possibilidade de ser o leitor a sugerir ao jornalista possíveis temas de reportagem, possibilitando assim o sentimento de pertença a um meio onde o leitor era antes apenas um sujeito passivo. Depois pode comentar as notícias.

No entanto há que distinguir interactividade e reacção do público. A interactividade implica que exista uma troca de mensagens durante algum tempo. O simples facto de as ferramentas estarem ao dispor de leitor não implica em si que exista interactividade, é preciso que se faça uso das mesmas. Embora este recurso não esteja ainda numa fase muito adiantada da exploração das possibilidades que pode trazer, os jornais online vão tentando cada vez mais cativar o seu público e fidelizá-lo.

Ana Sobral

Oportunidade de emprego?

Sabiam que estão em desenvolvimento dois projectos relacionados com a televisão regional no Sul? Podem encontrar mais informações no site do Observatório do Algarve. Entretanto estes novos projectos poderão precisar de pessoal especializado...

08 novembro 2005

"Por um debate da televisão no espaço público"

Na passada segunda-feira, dia 7 de Novembro, saiu no jornal Público um artigo sobre a necessidade de promover o debate público sobre os últimos anos da televisão em Portugal e de traçar novas metas para o futuro. Este artigo de opinião surge no seguimento de um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por vários investigadores do Departamento de Ciências da Comunicação da U. do Minho (Manuel Pinto, Moisés de Lemos Martins, Felisbela Lopes, Joaquim Fidalgo, entre outros). Esse artigo está também disponível aqui .
Ainda sobre esta temática teremos no final do mês de Novembro (24-27), em Huelva, o Congresso La Televisión que queremos… Hacia una TV de Calidad”“, organizado pelo Grupo Comunicar, que contará com presenças de vários especialistas na área, entre os quais o Professor José Manuel Pérez Tornero, da U. Autónoma de Barcelonae o Professor Manuel Pinto, da U. do Minho.

03 novembro 2005

Blogs Políticos

O surgimento dos blogues permitiu à nossa sociedade um novo meio de comunicação, o qual se desenvolveu rapidamente graças a sua fácil utilização. Na blogosfera qualquer pessoa pode postar ou comentar de qualquer parte do mundo sem que para isso tenha de apresentar a sua verdadeira identidade assumindo-se como um espaço livre e com uma grande variedade de opinião. Se no princípio, os blogues se assumiam como diários pessoais, aos poucos se criam redes de comunicação ou seja, ligam-se através de interesses, e muitas vezes reflecte o que se passa na sociedade; desta forma, surge um grupo de pessoas que mesmo não estando ligadas a politica partilham do mesmo interesse e criam os seus blogues com orientação politicas, e só mais tarde com os destaques dos blogues na imprensa é que alguns políticos começaram a descobrir as vantagens deste novo meio de comunicação e se começou a utilizar esta nova ferramenta em prol da sua ideologia. Em Portugal os blogues políticos que obtiveram mais destaque foram o Abrupto (Pacheco Pereira) e a Blasfémia, estes contribuíram para agenda settings, ou seja, trouxeram para a ordem do dia assuntos polémicos e se assumem como pontos de referência.
Em tons conclusivos creio que o aparecimento dos blogues, em especial dos políticos, assumem uma grande importância na nossa sociedade pois permitiu uma maior interacção entre o eleitor e o politico, e ao mesmo tempo uma maior divulgação quer de ideologias quer de projectos políticos mantendo a população mais informada.
Marisela

Comentário ao texto: “O público junta-se à festa”

Para ajudar o “jornalismo on-line” e alimentar a sede de informação dos consumidores a forte proliferação dos blogues (credíveis) foi preponderante (veja-se o exemplo da guerra do Iraque, onde um blogue de um iraquiano foi considerado mais credível que a CNN e BBC). Nos países de forte opressão e de liberdades reduzidas, os blogues podem ser utilizados como um forte instrumento de trabalho para os jornalistas que, em muitas situações vêem a sua liberdade de expressão reduzidas, assim como um “abrir os olhos” aos cidadãos que se vêem privados de informação credível. Aqui, os jornalistas, protegidos com uma falsa (secreta) identidade, podem dizer tudo aquilo que, nos tradicionais meios de comunicação social, não lhes é permitido sob pena de serem punidos.
De qualquer das formas, o jornalismo on-line pode “transformar” qualquer um que saiba escrever num potencial jornalista (questão do consumidor/produtor). Porém, há que ter em conta que um jornalista precisa de mais qualquer coisa do que saber escrever para exercer a sua profissão, precisa de ter formação académica na área. Aceitando qualquer um como jornalista pactuamos com a descredibilização da profissão, nós não nos podemos restringir a um sistema de sorte ou cunhas, mas sim de qualificações e competências.
Apesar de muitos blogues funcionarem em circuitos fechados (só para amigos ou uma comunidade – como por exemplo os blogues das disciplinas muitas vezes só interessam àqueles que fazem parte dessas mesmas disciplinas) muito facilmente são divulgados e visitados, mais que não seja por curiosidade, por outros “blogueiros”, aumentando assim o circuito em que estes se inserem.Muitas vezes, estes novos meios de comunicação podem-nos mostrar coisas novas que ninguém nos quer mostrar, no entanto é necessário termos os pés bem presos no chão. Aqueles que não dão a cara por aquilo que escrevem podem muito bem assentar o seu blogue sobre a falsidade. Assim, é necessário que estejamos atentos e que saibamos escolher quais as fontes credíveis.

Comentário ao texto:"Weblogs, como ferramenta no Ensino"

Os blogues podem ser utilizados como um instrumento para melhorar a comunicação, a troca de experiências, de conhecimentos, etc. nas nossas escolas. O facto de serem “à borla” e ser apenas necessário uma ligação à ‘net pode contribuir ainda mais para a sua utilização no ensino. A sua utilização é bastante abrangente e pode servir como jornal escolar (não tem qualquer gasto), pode contribuir para melhorar o exercício da escrita dos alunos, podem servir para divulgar a escola ou até mesmo as tradições das escolas mais isoladas, pode também ajudar a melhorar a comunicação entre os elementos de uma turma.
Penso que os blogues no ensino chegaram, viram e estão mesmo quase a vencer. Para se imporem, penso que ainda necessitam de algum estímulo por parte dos professores ao explicarem os benefícios que participar numa iniciativa deste tipo pode trazer para todos.

Weblogs no Campo do Jornalismo

Os blogs, tal como os jornais, têm como características a divulgação de informação, conhecimento, opiniões e ideias visando atingir a opinião pública. A única diferença é que os blogues são pessoais, não cumprindo os requisitos habituais de uma redação. Já os jornais são revistos por um editor; se o blog fosse revisto perderia o seu carácter pessoal. Por isso, os blogs não são jornalismo, apenas complementam o jornal tradicional.
Os jornalistas e os próprios jornais passam a ter blogs onde os leitores têm acesso a opiniões pessoais dos jornalistas. Sentem-se assim mais próximos dos jornais e confiam mais naquilo que lêem. Assim, o jornalista recebe do público, não só o seu comentário, mas também, informações importantes para trabalhos posteriores.
Concluo que os blogues não são jornalismo, mas sim um instrumento de apoio que complementa a actividade do jornalista.

Isália Pires

02 novembro 2005

Último dia

Gostaria de vos relembrar que amanhã é o último dia para colocarem aqui no blogue os vossos comentários aos textos analisados na aula passada. Visto que já leram e comentaram os textos na aula, basta apenas elaborar um comentário por escrito!